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A CBF tinha de ter um olhar mais solidário, afirma presidente do Aimoré à Band


Na quarta-feira, o presidente do Aimoré, Ronaldo Vieira, concedeu entrevista ao programa Esporte Notícia. Na conversa na Rádio Bandeirantes, de Porte Alegre, o dirigente falou sobre as indefinições e o momento difícil vivido pelos clubes do interior. O índio capilé, por exemplo, tinha contrato até este mês com os atletas para o Campeonato Gaúcho.


"No futebol, e em vários clubes do interior, a situação é dificílima. Tínhamos contratos até a primeira quinzena de abril. Em um primeiro momento, achamos difícil que o Gauchão fosse retomado. Depois, em reunião com a FGF, foi estabelecido que o campeonato seguiria no campo. Por isso, mantivemos parte do grupo", declarou.


Segundo o dirigente, o time de São Leopoldo fez alguns ajustes com os jogadores nos valores de direito de imagem, "até porque não está havendo imagens no momento", resumiu Vieira.


Os próprios patrocinadores que o clube buscou para renovação de contrato passam por situação complicada com a pandemia de covid-19. No Rio Grande do Sul, o comércio e as indústrias ficaram fechados por mais 15 dias por decreto do governador Eduardo Leite. Nesta retomada, as empresas ainda estão sofrendo para recuperar as perdas.

Ronaldo Vieira declarou que o Aimoré não tem, hoje, recursos para bancar compromissos já assumidos e se comprometer com novos seria uma irresponsabilidade, conforme ele.


O presidente chegou a citar à Rádio Band que a CBF deveria ter um olhar mais solidário com as equipes sem calendário nacional. "Ajudaria muito (um auxílio financeiro da CBF), ainda que fosse um valor inferior aos R$120 mil que receberam os clubes da Série D", finalizou.


Imagem: Reprodução/Canal FGF

 
 
 

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