A Operação Penalidade Máxima teve o primeiro julgamento na esfera desportiva. O Tribunal de Justiça Desportiva, do Rio Grande do Sul, julgou o atleta Nikolas, ex-Novo Hamburgo. Ele é o primeiro condenado no TJD. O jogador foi suspenso por dois anos e multado em R$ 80 mil.
Ele foi aliciado pelos operadores do esquema para cometer um pênalti na partida entre Esportivo e Novo Hamburgo pelo Gauchão deste ano. Cabe recurso ao pleno do TJD e depois ao STJD.
Conforme a denúncia do MP, o atleta recebeu R$ 5 mil antecipadamente para a manipulação. O jogador entrou em campo aos 18 minutos da etapa final e fez a penalidade aos 30 minutos, que foi desperdiçada pelo Esportivo.
O jogador não esteve presente no julgamento, assim como a sua defesa. Na esfera da justiça comum, o atleta não virou réu, pois fez um acordo com o MP para colaborar com informações.
JULGAMENTO ADIADO
Outro atleta que seria julgado pela mesma situação é o atacante Jarro, que atualmente defende o Inter SM. Ele teria sido aliciado pelos operadores do esquema para, também, cometer um pênalti na partida entre Caxias e São Luiz, quando defendia o time de Ijuí.
O pênalti foi cometido e o atleta disse que foi ameaçado para participar da manipulação. Ele já afirmou que depois devolveu o dinheiro. O seu julgamento foi adiado, pois seu advogado pediu mais tempo para preparar a defesa.
Foto: Jefferson Couto / Novo Hamburgo
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