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Brasil-Far afasta jogador que apareceu com arma e registra ocorrência contra torcedores do Gaúcho

Durante todo o dia desta quinta-feira (30), a direção do Brasil de Farroupilha esteve reunida visando tomar medidas para a melhor condução e resolução dos fatos ocorridos no jogo entre Gaúcho e Brasil, pela Terceirona Gaúcha, na última quarta-feira, em Passo Fundo.


Com relação aos acontecimentos de injúria racial, nesta quinta-feira, o atleta Darlan Noronha Lopes compareceu na Delegacia de Polícia, em Farroupilha, acompanhando pelo diretor jurídico da entidade, no qual registrou o boletim de ocorrência (B.O) de injúria racial contra torcedores do Gaúcho. Ele, bem como outros membros do Brasil registraram queixa sobre as agressões sofridas na invasão do vestiário do Brasil de Farroupilha após a partida. O clube afirma que jogadores, membros da comissão técnica, funcionários e até torcedores do Gaúcho conseguiram acessar o local, ocasionando uma série de lesões nos atletas, a mais grave delas no atleta Darlan Noronha Lopes. Nesta sexta-feira (31), ele passará por exame de corpo de delito, no Instituto Regional de Perícia de Caxias do Sul. O próprio jogador deseja levar adiante a queixa referente a injúria racial.

O Brasil de Farroupilha também irá ingressar com um ofício junto a Federação Gaúcha de Futebol (FGF). O motivo, segundo o time da serra, é a baixa condição de segurança oferecida pelo Gaúcho na Arena BsBios. O Brasil reclama com relação ao acondicionamento do seu grupo de trabalho nas dependências do estádio e vulnerabilidade que ficou exposta.

ARMA NO VESTIÁRIO


Sobre a arma encontrada em posse atleta Luiz Carlos em seus pertences pessoais, o mesmo foi ouvido pela direção do clube nesta quinta-feira. O jogador foi afastado do grupo de trabalho por tempo indeterminado, teve penalizações financeiras conforme regimento interno do clube, e aguarda posição final do comitê gestor.

A diretoria finalizou afirmando que o Brasil de Farroupilha não compactua de maneira alguma com a utilização de armamento e ressalta que não era sabedora da existência da arma junto com a delegação, nem mesmo, outro membro era sabedor. "Nas próxima horas novas medidas podem ser adotadas pelo comitê gestor da SERC Brasil, mais uma vez, reiteramos que não compactuamos com fatos de diversidade racial, violência e uso de armas, por isso as atitudes foram tomadas pela diretoria", declarou o clube.



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