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Caxias tem preocupação com retomada das parcelas do Profut em meio a pandemia

Em recente entrevista ao peleiafc.com, o presidente do Caxias demonstrou preocupação quanto a retomada do pagamento das parcelas Profut. Os pagamento ficaram suspensos por 3 meses, mas a retomada é prevista para este mês de setembro. Tramita no Congresso Nacional, a suspensão enquanto durar a pandemia, mas o projeto está parado no Senado.


Conforme Paulo Cesar Santos, o Caxias vinha pagando quase R$ 100 mil todo o mês. Contudo, a previsão é que a cobrança volte em duplicidade. Com os clubes sem receitas devido à pandemia, eles reclamam que não têm como retornar com os pagamentos, por isso, pedem agilidade na matéria.


"O Profut nos custa mais ou menos 100 mil e agora tivemos três meses de prestações canceladas, mas em setembro vem em duplicidade. Temos a CBF que precisa se manifestar. As divididas são de 20 a 25 anos. Os clubes sem receitas, não tem como honrar com esse prejuízo. Muito clubes ou até federações terão graves problemas financeiro. O estádio do Caxias está atrelado ao parcelamento", comentou o dirigente.


Criado em 2015, o Profut renegociou débitos dos clubes com a Receita Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o Banco Central relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Na época, a dívida estimada dos grandes clubes passava de R$ 5 bilhões.


Está tramitando no Senado deve analisar um projeto de lei que suspende o pagamento de dívidas dos clubes de futebol durante a pandemia de coronavírus. O PL 1.013/2020 impede a cobrança das parcelas do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira no mês de julho, mas ainda não avançou no Senado.


De acordo com o PL 1.013/2020, os clubes de futebol voltam a pagar os débitos ao final do estado de calamidade pública. O valor das parcelas suspensas será incorporado ao saldo devedor e diluído nas prestações seguintes, sem alteração do prazo original e com possibilidade de cobrança de juros.


Foto: Divulgação/Caxias

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