Criação da Série E ou Série D com 96 clubes: presidente revela detalhes das duas propostas
- Peleia FC

- 28 de jul.
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Foto: Staff Images/CBF
A ideia da criação da Série E do Campeonato Brasileiro circula nos bastidores da CBF. Contudo, com as crises internas da entidade, a proposta ficou em segundo plano. Agora, com um novo presidente eleito e sem turbulências, a proposta pode entrar no processo de concretização.
Em entrevista ao canal Última Divisão, Rogério Siqueira, presidente do ASA, falou sobre a proposta. Inclusive duas reuniões serão realizadas na CBF nesta semana. Siqueira é representante dos clubes da Série D no Conselho Nacional de Clubes.
Conforme o dirigente, os clubes trabalham com duas propostas. As ideias serão levadas à CBF. A primeira delas é a criação da Série E do Brasileirão. A segunda opção será a ampliação da Série D para 96 clubes. Hoje, a última divisão nacional conta com 64. Como as competições de 2026 estão alinhadas, a proposta poderia ser colocada em prática em 2027 ou 2028. Porém, tudo vai depender da CBF.
PROPOSTA DE SÉRIE E
Segundo Ricardo Siqueira, a criação da Série E serviria como porta de entrada para o futebol brasileiro. Assim, a Série D seria melhor organizada, com clubes com calendário garantido para o ano seguinte.
"Primeiro é a criação da Série E, que assumiria a série de entrada com uma formatação similar da Série D. E a Série D seria transformada. A quarta divisão no primeiro ano de 74 diminuiria para 32, os 32 classificados do ano anterior. Isso poderia ser para 2027 ou 2028. No primeiro ano a Série D com 32 clubes e iniciaria a Série E. Depois, os 16 que passarem da primeira fase quatro subiriam pra C, quatro cairiam da C pra D e viriam quatro da E para fechar os 20 clubes, igual a Série C ficaria a D", explicou o dirigente.
PROPOSTA DE AMPLIAÇÃO
Caso a Série E não saia do papel, os clubes propõem outra ideia, a ampliação da Série D para que um número mínimo de times, 32, garantisse calendário para o ano seguinte. Hoje, a Série D só garante calendário aos quatro que sobem para a Série C. As demais vagas dependem da classificação aos Estaduais para jogarem novamente a quarta divisão. Com a ampliação de 64 para 96 clubes, haveria uma diminuição de custos de logística por jogo.
"A ideia de ampliação da D ao invés de 64 clubes, trabalhamos com 96 clubes. Seriam 16 grupos de seis equipes. O primeiro colocado de cada grupo estaria na terceira fase da competição e o segundo e o terceiro disputam o primeiro mata-mata para ir para a terceira fase. Com essa disputa e passando mais 16, teríamos 32 na competição. Esses 32 garantiriam calendário para o ano seguinte. Isso não mexeria em nada nas vagas nos estaduais, pois o outros 64 continuariam entrando pelos regionais", detalhou Siqueira, que completou:
"Se a CBF não agir, clubes tradicionais vão sumir. Precisamos que essa Série de entrada nos dê sustentabilidade para o calendário o ano inteiro. Futebol não tem imediatismo. O Brasiliense ficou sem calendário esse ano. Futebol precisa de tempo. Ano passado se o Retrô não tivesse subido o Santa Cruz não teria calendário o ano", finalizou.






Série E pega a fórmula da série D.
Série D pega a fórmula da série C.
Série C iguala a fórmula da série B.
Simples assim.