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Decisão de portões fechados cai como uma bomba, afirma presidente do Inter SM

A decisão da Federação Gaúcha de Futebol de realizar os jogos deste final de semana de portões fechados caiu como uma bomba para torcedores, dirigentes, treinadores e jogadores.


Em entrevista a Rádio Imembuí, o presidente do Inter de Santa Maria, Jauri Daros, relatou que a Federação não procurou os clubes para avisar previamente sobre a decisão de jogos sem torcida neste final de semana. Segundo o dirigente alvirrubro, ele ficou sabendo da medida enquanto ouvia o programa de rádio "Arena Esportiva" da Imembuí.


"Total surpresa ouvindo a rádio ao meio-dia. Eu torço que a gente ganhe recursos da Federação e seguimos jogando de portões fechados. Nossa expectativa era de 3 mil pessoas no estádio e estaríamos pagando um restinho da folha. Agora eu não sei o que vou fazer", contou.


Para muitos a medida foi precipitada. A FGF disse em nota que atendeu a orientação do governo do estado. Daros contou estar em contato com outros presidentes de clubes da Divisão de Acesso e sugere que a Federação destine algum auxilio aos clubes.


"A gente depende da bilheteria, copa e associações. Fica uma situação muito complicada, apesar de questão de saúde ser importante. O Gauchão tem uma receita da Federação muito boa. No nosso caso não temos. Adiar as partidas também não vai resolver. Agora estamos no verão, mas adiando chega o inverno e será pior. Que a federação nos destine algum aporte financeiro para pagar os atletas e bancar as viagens", declarou o dirigente.


O presidente do Inter SM também criticou duramente o governo do estado quanto a orientação de jogos sem torcida.


Foto: Renata Medina/Inter SM

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