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Guarani-VA perde dois mandos após caso de injúria racial praticado por torcedor

Peleia FC

No dia 20 de abril, a partida entre Guarani de Venâncio Aires e São Paulo de Rio Grande foi marcada por um caso de injúria racial na Divisão de Acesso. Na época, em nota, o São Paulo lamentou as ofensas racistas sofridas pelo lateral Julio Cesar aos 42 minutos do segundo tempo por um torcedor que estava na arquibancada. A agressão foi registrada na súmula da partida e realizado o boletim de ocorrência.


"Após o término da partida o atleta da equipe do S.C. São Paulo/RS, o senhor Julio Cesar Amaral Chaves, nº 13, veio em minha direção informando que foi ofendido com palavras de cunho racista por um torcedor do E.C. Guarani/VA. Neste exato momento comuniquei o atleta, ainda no campo de jogo, que relataria o fato na súmula. Informo que não foi possível presenciar as ofensas pelo motivo da partida estar em andamento. No vestiário da arbitragem o delegado, o senhor Jorge Luis Fagundes e o supervisor da partida, o senhor Everton dos Santos Floriano me informaram que também não conseguiram presenciar as ofensas, e que o fato teria ocorrido nos acréscimos do segundo tempo", escreveu na súmula o árbitro Tiago Stoduto.


O caso foi parar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). O Guarani de Venâncio foi denunciado no artigo 243-G, que fala em "ato discriminatório". O clube foi punido com multa de 10 mil reais e perda de dois mandos de campo. Na época do ocorrido, o Guarani emitiu uma nota.


"O clube reforça que fará todos os esforços para ajudar a esclarecer os fatos e os responsáveis por eles. Caso houver a comprovação da culpa de algum torcedor, serão tomadas as medidas cabíveis para com o identificado como agressor e causador da violência contra o atleta adversário", relata o Guarani.

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