O ex-árbitro Leonardo Gaciba é o novo presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF. Aos 47 anos, o gaúcho chega para o cargo com a autoridade de quem foi eleito o melhor árbitro do Campeonato Brasileiro nas temporadas de 2005, 2006, 2007 e 2008. Ele ficou quinze anos no quadro de árbitros da CBF e representou o Brasil em competições internacionais por quatro temporadas, quando ostentou a insígnia da FIFA.
– Nosso objetivo é um melhor espetáculo para quem assiste, com menos cartões por reclamação e mais tempo de bola rolando. Estes desafios serão enfrentados sob a liderança do Leonardo Gaciba. Ele está preparado para tudo isto e para os novos tempos do VAR – declarou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
Leonardo Gaciba se juntará ao grupo atual da Comissão para seguir o trabalho ao lado da Escola Nacional da Arbitragem (ENAF) e ocupará a vaga de Marcos Marinho, que passará a se dedicar ao Conselho Nacional de Desenvolvimento da Arbitragem. O objetivo desta iniciativa é reunir um grupo multidisciplinar de profissionais que auxilie na formação, aprimoramento e reciclagem dos árbitros e assistentes. Além disso, garantir a padronização da arbitragem em nível nacional.
Gaciba continuou contribuindo com a arbitragem brasileira desde que parou de apitar. Aficionado por dados estatísticos, o profissional atuou na função de comentarista de TV e sempre compartilhou seus levantamentos com a Comissão de Arbitragem da CBF.
– Estou entrando em um projeto encantador. Percebemos a atenção que o departamento vai ter da presidência da CBF e o atendimento que os árbitros vão receber. Estou muito motivado e acho que vai ser muito positivo para o futebol brasileiro. Vamos em busca de um futebol melhor, um espetáculo melhor – afirmou o novo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.
Ativista do jogo limpo, Gaciba teve a ideia de começar a premiar a equipe menos faltosa do Campeonato na cerimônia do Prêmio do Brasileirão. Além do troféu Fair Play, o profissional contribuiu com dados interessantes. Um deles foi o levantamento do tempo de bola rolando das partidas, que ajudou a Comissão de Arbitragem a alcançar resultados melhores em prol do esporte. A missão dele agora será colaborar com o processo do VAR, que estará presente nas fases finais da Copa do Brasil e em todos os 380 jogos do Brasileirão.
– A base de todo o meu projeto é valorizar os árbitros, tentar fazer com que eles tenham todos os recursos possíveis para desempenhar a função. O meu desafio é fazer com que o VAR seja utilizado da melhor forma possível. E faremos isso com muito trabalho – acrescentou.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
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