Foto: Renata Medina/Inter SM
Até o fim do mês de novembro, o presidente do Inter de Santa Maria segue Pedro Dela Pasqua. O mandato do dirigente terminaria no mês de outubro, mas não houve nenhum candidato na eleição realizada pelo clube. Assim, Del Pasqua teve o mandato prorrogado por um mês para os conselheiros trabalharem em um novo nome.
O atual presidente já foi claro que não seguirá no comando do clube, pois falta apoio da comunidade. Em entrevista ao repórter Jorge Rodrigues, da Rádio Santamariense, o mandatário disse que colocou muito dinheiro para fechar as contas, no Estádio Presidente Vargas, neste dois anos no comando do alvirrubro.
"No meu caso, empreendi muitos recursos próprios e da empresa. Meu CPF pagou muita coisa e meu CNPJ também. O maior acionista do Internacional foi a Dela Pasqua (empresa do presidente). Não entrei no clube para aparecer ou questão de vaidade. Não busquei o clube para ser trampolim para nada. Vivo para família e minha empresa. Minha dedicação ao Inter foi de coração mesmo. Comecei na arquibancada, fui sócio, conselheiro, vice de futebol e presidente", afirmou o presidente do Inter SM, que completou sobre a situação financeira:
"O fechamento de contas sempre foi dentro da minha empresa. A gente conseguia um recurso X para pagar as contas (com patrocinadores) e dívidas passadas, reformas do clube e futebol. O restante sempre caía na mesma mesa para manter o clube viável. O pessoal falava que o time era caro. Não, fiz um time competitivo. Nosso time era o melhor, o reserva o segundo melhor. Mas futebol é assim, no final não fizemos uma boa tarde e não subimos. Mas tenho orgulho do trabalho. Fizemos um novo Inter".
Sempre recai no mesmo problema, abertura, recepção aos torcedores parece que meia dúzia se apoderam do clube e não permitem acessibilidade de outros torcedores. Além de que de vez em quando pegar alguns jogadores, fazer um passeio no centro da cidade e nas empresas se apresentando o INTER