Nesta terça-feira, profissionais do interior do estado estarão reunidos para fazer os últimos ajustes e apresentar uma sugestão de calendário para o futuro gaúcho. O tema é debatido desde a paralisação do futebol com a pandemia da covid-19 em março. A iniciativa começou com um grupo de técnicos e se expandiu aos demais profissionais.
O presidente da Federação Gaúcha comentou no domingo sobre a iniciativa. Luciano Hocsman concedeu entrevista ao jornalista Marcelo De Bona, da Rádio Gaúcha. No diálogo, o mandatário disse que essa temática vem sendo discutida há 15 anos na Federação e acha positivo todo o debate de ideias.
"Evidentemente que eu já li algumas coisas a respeito. Desde o momento da parada começaram a chegar situações na federação. Preliminarmente nadado que eu vi é diferente de muitas situações que vem sendo discutidas e apresentadas nos últimos 15 anos. É claro que eu entendo que os profissionais gostariam de ter um calendário um pouco mais ampliado. Mas a Federação constrói essas situações junto com os clubes. Não podemos impor também aos clubes, do ponto de vista financeiro um calendário que vai ficar inviabilizado. Vocês conhecem a realidade do interior e uma competição longo os reflexos que ela pode ter. Mas eu acho que todo o debate é válido, amplo e necessário", comentou o presidente da FGF.
Hocsman também reforçou a ideia que revelou em entrevista recente ao peleiafc.com quanto a realização de uma Divisão de Acesso após o Campeonato Gaúcho. Para ele, isso ficou mais claro esse ano com a pandemia, já que na maioria dos estados, esta competição ocorre no segundo semestre.
O dirigente gaúcho voltou a dizer que todo o debate é positivo e que a FGF não vai descarta nenhuma proposta sem ouvir as partes. Contudo, observa que tem questões legais que precisam ser analisadas.
"Todo o debate, a ideia, a federação não vai rechaçar sem ouvir as partes. Acho está havendo quase um movimento de pressão, vamos dizer assim, que talvez do ponto de vista estratégico, acho não ser o melhor caminho, mas vamos ouvir. Muitas dessas situações de calendário já foram conversadas (no passado). Tem situações do ponto de vista legal são completamente inviáveis, do ponto de vista desportivo não se sustentam, além do ponto de vista econômico", comentou Hocsman à Rádio Gaúcha.
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