O Aimoré chega na última rodada da Série D do Campeonato Brasileiro já eliminado e com o presidente anunciando sua renúncia ao cargo. O time entra em campo no sábado, às 15h, contra o Marcílio Dias, em Santa Catarina, apenas para cumprir tabela.
Em entrevista a Web Rádio Índio Capilé, Ronaldo Vieira revelou que a decisão foi amadurecida ao longo do tempo. Ele ficou dois anos como presidente do Aimoré. A grande questão foi a falta de apoio financeiro.
"Fizemos uma Série D com muito esforço. Fazer uma competição nacional com recurso do Banrisul de 47 mil e mais outros recursos menores como: 10 mil (Semae) e outros 12 mil é muito pouco. Tentamos sensibilizar o empresariado, gostaríamos de ter dois patrocinadores masters, tentamos vender essa ideia, mas não veio. Isso exige um grau de quem está na direção. Um grau de doação pessoal e sacrifício da família que vai exaurindo", declarou.
O mandatário também criticou a falta de apoio do poder público. Segundo ele, quando o clube estava na Terceirona Gaúcha, a prefeitura destinou 300 mil ao clube. Agora, Ronaldo Vieira disse que vai se dedicar mais à família. Na segunda-feira ele oficializa a entrega do cargo. Durante sua entrevista, Vieira disse que deixa o clube em uma situação melhor que recebeu. Paralelo a isso, dentro de 15 dias o Aimoré estreia na Copa FGF.

Foto: Fernando Campos/Aimoré
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