Dentro de campo ele foi um dos maiores do mundo na sua posição. O baixinho era uma máquina de fazer gols. Agora, fora de campo, ele tenta atender os interesses dos cidadãos e dos clubes. Romário usou as redes sociais para fazer um pedido a CBF para ajudar os clubes nesta paralisação em meio a pandemia de coronavírus.
Atualmente senador, o ex-atleta disse que muitos times, principalmente do interior, estão passando por dificuldades. Ele cobrou publicamente mais ações da Confederação Brasileira de Futebol. Por enquanto, a CBF isentou todas as equipes do país do pagamento de taxas de transferência dos clubes. O valor que deixará de entrar nos cofres da entidade gira na casa de R$1,5 milhão, quase nada frente a receita de R$ 1 bilhão atingida em 2019
"Já é alguma coisa, mas, quem negociará jogador neste momento... Logo, a isenção dessas taxas não representarão muito nas necessidades maiores e urgentes dos clubes. Por isso, insisto no que já sugeri, ou seja, a CBF usar parte dos US$ 100 milhões que estão vindo em parcelas, da Fifa, por conta do “legado da Copa 2014”, para evitar a falência do nosso futebol. É de justiça, antes de tudo, pois enfrentamos uma tragédia ainda sem previsões do que poderá sobrar. E o futebol, fonte de renda e de emprego, poderá, quem sabe, sobreviver e ajudar a reduzir o estrago que já nos assusta", declarou o político.
Romário finaliza ainda dizendo acreditar que a nova diretoria da CBF será sensível a essa triste realidade do futebol.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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