O São Paulo foi até a Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg) agradecer a administração e aos apenados pelos serviços prestados ao clube. A mão de obra prisional foi responsável pelas obras necessárias para a implantação do alojamento que abriga os atletas no clube.
Representando o São Paulo, estiveram presentes no encontro, o presidente do Conselho Deliberativo, Deivid Pereira, além do vice-presidente e o secretario do orgão, João Batista Gonçalves e Lucas Pompeu. O supervisor administrativo, Carlos Patrício também compareceu no encontro. Pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) estavam o administrador da Perg, Marco Aurélio Gonçalves, o administrador adjunto, Marcio Soares Lima e a assistente social, Michele da Rosa Alves, além do corpo técnico da Penitenciária.
Marco Aurélio Gonçalves, administrador da Perg, agradeceu a oportunidade para que a sociedade conhecesse o trabalho dos apenados. "agradecemos imensamente a oportunidade de poder demonstrar o trabalho prisional e que existe sim um caminho alternativo ao crime. O resultado foi positivo para todos os envolvidos. Nossa palavra é gratidão", afirmou.
O vice-presidente do Conselho do clube, João Batista Gonçalves colocou que a presença de apenados realizando o trabalho no estádio quebrou estigmas. "Fomos questionados que estavamos colocando presos dentro do São Paulo e hoje pudemos perceber que isso foi quebrado. São seres humanos que estão pagando o que devem pra justiça e que ajudaram muito o clube".
O presidente do Conselho Deliberativo Deivid Pereira ressaltou que sem a ajuda da mão de obra prisional o clube não teria condições de disputar a Divisão de Acesso. "Eles (apenados) foram de um comprometimento elogiável. Foram importantíssimos no trabalho de reestruturação que estamos implementando. Somos eternamente gratos ao que nos foi proporcionado".
Os são profissionais como mestres de obra, pedreiros, eletricistas, pintores e ajudantes de serviços gerais. Sem custos ao clube a mão de obra representou em dois meses uma economia de aproximadamente R$ 25 mil reais. Com a estrutura de moradia aos atletas montada e sem alojar os jogadores em hotéis a economia na temporada chega a R$ 100 mil.
Em nome do clube, os dirigentes entregaram uma camiseta e um certificado de agradecimento a cada apenado que participou do convênio.
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