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Secretário Geral do Sindicato dos Atletas afirma que jogadores não abrem mão dos seus salários

Ainda não há um acordo entre a Federação Gaúcha de Futebol e o Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul quanto a situação dos contratos dos jogadores com os clubes da Divisão de Acesso.


A competição está paralisada por tempo indeterminado. Existe uma tendência de realização da Série A2 no segundo semestre, quando o pico da pandemia de coronavírus deve passar. Entretanto, há dirigentes que defendem também o cancelamento desta edição. O problema é que os clubes têm contratos até junho com os jogadores e os dirigentes dizem ser inviável seguir pagando sem futebol.


A Federação tentará uma reunião com o Ministério Público do Trabalho para discutir alternativas. Os clubes também não querem deixar os atletas desamparados, mas temem a falência se não houver acordo, pois teriam que cumprir com todos os compromissos.


O Secretário Geral do Sindicato dos Atletas do Rio Grande do Sul, Gabriel Schacht, revelou à Rádio Imembuí, de Santa Maria, que a situação é delicada para todos, especialmente aos clubes da Divisão de Acesso.


"É delicada a situação contratual dos atletas. Eles são unanimes em não abrir mão dos seus salários. Estamos tentando encontrar uma solução, mas é difícil. A gente sabe dos custos que os clubes têm, da logística e recursos da Divisão de Acesso. Mas o lado bom que eu vejo da Série A2 é a disponibilidade do segundo semestre. Ela tem condições de prosseguir em um futuro breve. Os atletas estão angustiados e confusos", explicou.


Neste momento, o Sindicato também age para orientar os jogadores e busca evitar uma judicialização dos contratos, conforme frisa Gabriel.


"Tentamos orientar eles de tudo que está acontecendo e tentar resolver prevenindo uma judicialização dos contratos. Também entendemos o lado dos clubes. Mas ainda temos tempo e aguardar mais um período", falou o Secretário Geral do Sindicato.


O grande ponto é encontrar um meio termo para jogadores e clubes. Se não houver acordo, tudo vai parar na justiça. Para o representante dos jogadores profissionais, essa possível judicialização geraria um grande prejuízo.


"Esse lapso contratual vai ter que ser sentado e acordado. Eu falo pelo lado dos atletas e também entendendo o lado dos clubes para prevenir uma judicialização em massa que vai acarretar em um grande prejuízo aos clubes da Divisão de Acesso", declarou Gabriel Schacht.



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