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Treinador defende mudança no calendário: "62% do nosso elenco estava parado há 6 meses"

Com o atraso no começo no calendário nacional devido ao novo coronavírus, inegavelmente, deveremos ter uma mudança nas datas da temporada de 2021. Com essa situação em vista, profissionais do interior do Rio Grande do Sul defendem ser a hora de repensar o calendário gaúcho.


Durante o "Peleia FC Entrevista", o técnico Cristian de Souza, do Veranópolis defendeu essa reflexão. Ele contou que os profissionais as vezes não conseguem ter emprego por seis meses e no segundo semestre, os clubes vivem a caravana da miséria.


"É um momento ímpar e a gente pode usar essa 'bagunça' para pensar em 2021. Eu junto com outros treinadores: Borba, Daitx, Badico e o preparador Márcio Vitória (...) Têm algumas pessoas trocando ideia para se chegar a um futebol mais humano, profissional, levando em conta esse período que se reduz muito o número de clubes em atividade. Ouvir todas as partes. O segundo semestre do futebol do interior é a caravana da miséria, com muitos desempregados, chega a 60%", detalhou.


Conforme Cristian, hoje, a época da colheita dos profissionais da bola são os 4 primeiros meses do ano, mas não chega a dar um semestre de trabalho aos jogadores, técnicos e demais pessoas ligadas ao campo.


Segundo Cristian, o calendário deve ser mais humano e profissional. Ele citou o exemplo do Veranópolis, o qual 62% do elenco de jogadores estavam parados há mais de seis meses. Essa é a realidade da maioria dos clubes do interior, resumiu Cristian.



 
 
 

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