Após cinco anos, Paulo Cesar Santos deixará a linha de frente do Caxias. Ele já foi presidente por três anos e também vice de futebol do clube nas últimas duas temporadas. Além de títulos do interior do Gauchão, vice-campeonato Estadual e um acesso à Série C, o dirigente foi peça importante na reestruturação financeira e administrativa do clube. Em entrevista coletiva, na última sexta-feira, Paulo Cesar anunciou que não ocupará cargos no Centenário no ano de 2025.
— Os últimos cinco anos foram em posições estratégicas e importantes, presidente e vice de futebol. Antes, também já ajudava. São mais de 12 anos ligados ao Caxias, no começo foi na base. Vivemos intensamente todos esses anos. O Caxias é a nossa paixão — disse o dirigente, que completou:
— Vou ajudar como conselheiro. Encerro um ciclo no departamento de futebol como combinamos com o presidente Mário Werlang. Uma nova administração chegará nos próximos dias. Como conselheiro, estarei ajudando e apoiando, fiscalizando. Além disso, ajudar com a nossa experiência — avaliou.
CRÍTICAS
A relação entre Paulo César e a torcida do Caxias sempre foi conflitante. Neste ano de 2024, o time correu um sério risco de rebaixamento e a relação piorou. Entre os motivos diversos ruídos de comunicação do dirigente com a torcida, a difícil condução em momentos de crise e os insucessos em em busca do acesso à Série C, que veio somente em 2023. Sobre as críticas da torcida, ele respondeu:
— A gente viveu intensamente os últimos quatro anos da busca dessa conquista que todos nós queríamos (acesso à Série C). Este ano parece, talvez, que tudo o que a gente fez se apagou. Mas a gente entende. As críticas da torcida são normais. Eu suportei as críticas com o apoio do conselho, com o apoio dos vices, com o apoio do nosso presidente e com muitas pessoas que vivem e viveram o Caxias internamente — avaliou Paulo Cesar Santos.
Fotos: Vitor Soccol/S.E.R. Caxias
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