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Aos 30 anos, Alex Bisognin fala como é presidir o São Borja

Assumir um clube de futebol no interior é uma atitude movida pela paixão. Com tantas dificuldades para serem enfrentadas, poucos tem a coragem para comandar uma agremiação, que muitas vezes lida com dívidas e pouco dinheiro.


Alex Bisognin assumiu o São Borja para a disputa da Terceirona Gaúcha. Com apenas 30 anos, ele não se intimidou com os desafios e decidiu encará-los. Ele mesmo admite que é raro um clube com presidente tão jovem.


"De fato é raro você achar um clube com um presidente tão novo quanto eu. Ano passado batemos na trave para garantir o acesso e eu já era executivo do clube e tinha experiência de outros trabalhos fora também. Então, creio que esse seja um passo muito importante na minha carreira profissional. Mesmo relativamente novo, sei que tenho muito a agregar aqui e também muito a aprender", declarou.


Neste ano, o São Borja passou por vários processos de modernização. O clube mudou de nome, trocou sua identidade visual e o Estádio Vicente Goulart foi todo pintado. Conforme Bisognin, tudo foi pensado para aproximar mais o torcedor do clube.


"Devido à outros fins, tivemos a necessidade de mudar nome e escudo. Agora com uma nova cara, mas o mesmo amor e espírito, o clube busca cada vez mais essa união com o torcedor são borjense. Um exemplo é o trabalho de marketing que estamos fazendo em nosso Instagram, Facebook e na rádio. Deixar nosso trabalho cada vez mais transparente para o torcedor é o 1° passo pra essa união ser cada vez mais forte e assim, termos uma boa relação entre clube-torcida", avaliou o presidente.


Um dos objetivos constantes é sempre estar em busca de recursos para o clube. Alex enfatiza a boa aceitação da torcida aos planos de sócios-torcedores. Além disso, várias empresas estão apoiando o clube. O presidente responde onde deseja colocar o clube em sua gestão:

"O São Borja tem que estar onde ele merece: brigando por títulos. No momento, nossa ambição é subir para série A2 e conseguir se estabilizar lá. No momento que nos estabilizarmos, o foco já vira outro. Uma futura classificação para série A1, uma participação na Copa do Brasil etc. Enfim, temos que pensar no presente. Estamos na série B (Terceirona), fazendo um bom trabalho e temos condições de subir de divisão. Vamos buscar isso, com os pés no chão e vamos escrevendo nossa história", finalizou o presidente do São Borja.


Alex Bisognin (direita) assumiu o comando do clube

Foto: Divulgação/São Borja

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