Ainda não há uma data para começo dos campeonatos nacionais. Contudo, a CBF trabalha para até setembro a retomada. Contatos com o ministério da saúde já iniciaram para a padronização de protocolos. No domingo, o secretário geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, concedeu entrevista à Rádio Caxias. Durante conversa a equipe de esportes da emissora, sob o comando do jornalista Gilberto Júnior, Feldman admitiu a intenção da CBF de realizar todas as competições previstas.
"Se nós tivéssemos possibilidade de planejamento com todas as informações, eu diria o seguinte: inicialmente volta aos treinamentos para recondicionamento físico dos atletas, voltaremos as competições estaduais que é a mais sensata pela logística reduzida, depois retorno das competições nacionais com Copa do Brasil, futebol feminino e as divisões do Brasileiro. É assim que a gente pensa, com uma visão otimista e conservadora. Em nenhum momento pensamos em mudar o sistema, mata-mata, comparação com o calendário europeu e redução de clubes. Ou seja, uma série de ajustes pequenos e médios, mas não uma mudança estrutural no calendário", relatou Feldman à emissora gaúcha.
O dirigente declarou não ser a hora de anunciar qualquer data para a volta dos campeonatos. Paralelo a isso, alguns clubes já voltaram aos treinos com restrições. A Dupla GRE-NAL realiza trabalhos físicos em Porto Alegre. O São José da mesma forma.
O dirigente descartou, neste momento, a possibilidade de cancelamento de qualquer campeonato profissional, como a Série D do Brasileiro. Chegou a ser cogitada essa situação na imprensa nacional, mas ele disse que a quarta divisão é muito importante por ser a porta de entrada para os pequenos clubes.
"A prioridade absoluta do Brasil é a manutenção do calendário brasileiro. A "C" conta com total apoio da CBF para realizar seu campeonato. A "D" não há hipótese nenhuma de cancelamento, neste momento, por ser a porta de entrada dos clubes. Eu diria que é assim que estamos pensando. É possível que tenhamos de usar datas em janeiro e também Natal e Ano Novo", explicou.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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