Durante o duelo entre Bahia e Vasco, válido pela 37ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2019, a CBF testou a operação do árbitro de vídeo à distância. Por meio de uma ligação de fibra ótica entre Salvador e Rio de Janeiro, foi realizada a primeira simulação da ferramenta efetuada fora do estádio de jogo.
Segundo Leonardo Gaciba, presidente da Comissão de Arbitragem, o principal objetivo é estabelecer as salas de operações de vídeo no Rio de Janeiro. Com isso, a estrutura e execução do VAR terão vantagens. Durante a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, o trabalho do VAR também foi centralizado, por fibras óticas.
- Seria um ganho técnico espetacular para conseguir trabalhar com os árbitros de vídeos do Brasil inteiro. Não precisaremos mais estar com equipe in loco nos estádios. Teríamos benefícios na questão de instrução, de feedback para todos, além do fato de podermos estar todos juntos, trabalhando no mesmo local - disse Gaciba.
O árbitro de vídeo do teste na quinta-feira (5), no Comitê Organizador Local (COL), foi Rodrigo Carvalhaes de Miranda. Ao longo da partida, a equipe simulou acionamentos para o árbitro que estava no Estádio Fonte Nova em Salvador, porém o grupo não teve nenhum contato com os profissionais que estavam trabalhando, de fato, no jogo.
Da cabine do Rio, na posição do VAR, Rodrigo conta que a experiência o impressionou positivamente. Ele aponta para a velocidade e qualidade das imagens obtidas pela conexão em fibra ótica.
- Eu achei super interessante e rápido. Já trabalhei em alguns jogos como árbitro de vídeo e não senti diferença nenhuma. É como se eu estivesse dentro do estádio trabalhando no jogo normalmente - analisou.
Foto: Leandro Lopes/CBF
Texto: Assessoria/CBF
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