Enquanto a Copa FGF corre riscos, em Santa Catarina competição terá recorde de inscritos e TV Aberta
- Peleia FC
- há 16 horas
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Foto: FCF/Divulgação
O segundo semestre do futebol gaúcho do interior promete ter a "caravana da miséria". Com os clubes sem recursos para fazer futebol no interior e competições que prometem estar esvaziadas, como nos últimos anos, a reflexão do futuro do futebol gaúcho deve ser feita.
Um exemplo vem de Santa Catarina. A Copa SC terá um número recorde de clubes inscritos. O campeonato contará com a participação recorde de 17 equipes. No estado vizinho, a Copinha será iniciada no dia 7 de setembro e terá seu encerramento no dia 30 de novembro. Os 17 times da competição estarão divididos em quatro grupos, onde três chaves terão quatro equipes e uma delas contará com cinco clubes. Os dois melhores colocados de cada chave irão avançar para as quartas de final da Copa Santa Catarina.
O campeonato coloca em jogo duas vagas para competições nacionais. O campeão da Copa SC poderá escolher entre participar da Copa do Brasil ou do Campeonato Brasileiro da Série D em 2026. O vice-campeão ficará com a vaga remanescente.
E uma grande novidade para o torcedor assistir os jogos. A Copa SC será transmitida com exclusividade pelo SCC SBT na TV aberta nas terças à noite e sábados à tarde, e nas plataformas digitais do grupo, incluindo o YouTube SCC SBT e o Portal SCC10.
DURA REALIDADE GAÚCHA
No Rio Grande do Sul, a Copa FGF só saíra do papel se tiver o mínimo de seis clubes. Caso contrário ela não ocorre. Até 2024, a Copa FGF dava ao campeão vaga na Copa do Brasil. Em 2025, ela dará somente vaga na Série D do Brasileiro. Assim, todas as vagas no torneio milionário da CBF ficam via o Campeonato Gaúcho, cinco no total, quatro para os semifinalistas do Estadual e mais o Campeão da Taça Farroupilha.
Sem o grande atrativo da Copa do Brasil e sua verba de participação que beira R$ 1 milhão, os clubes do interior pouco devem demonstrar interesse na Copinha Gaúcha. Além deste ponto, os clubes terão de pagar uma taxa administrativa da FGF, por jogo, que será de R$ 3.700 ao clube mandante.
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