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"Esse ano tem que ser diferente", afirma camisa 10 do Caxias

Com 6 gols pela equipe, entre Gauchão e Brasileirão, o meio-campista de 31 anos anotou mais um na vitória por 4 a 2 diante do Aimoré, no último domingo. Com a vitória, o Caxias assumiu a vice-liderança do Grupo 8, no qual tenta o acesso para a Série C, competição que não participa desde 2015.


A equipe do Sul figurou 4 vezes entre os melhores times do país, mas já está distante dos seus melhores dias. Em 2022, o Grená ficou de fora das semifinais do Gauchão por apenas um ponto, e reforçou seu elenco para a disputa do Campeonato Nacional. Sodré comenta sobre as projeções para o time na temporada e fala sobre sua fase.


"Quem entende de futebol sabe que o Caxias tem toda uma estrutura, é um clube que tem que estar no mínimo em uma Série B. Esse ano tem que ser diferente, a gente sabe da responsabilidade do acesso e da cobrança, mas a gente não pode pensar lá na frente, tem que ser jogo após jogo, temos que mudar o estilo e ser profissional a todo instante", disse o meia, antes de completar.


"Muito feliz pela sensação de estar ajudando mais uma vez. Cada jogo e cada treino que passa eu venho evoluindo, venho buscando constantemente a melhor performance. Foi um jogo difícil, a gente ganhando de 2 a 0, eles empataram e ficamos pressionando para fazer o terceiro. Felizmente sofri o pênalti, chamei a responsabilidade e fiz o gol", comentou o atleta.


Com a vitória, o Caxias pulou para as primeiras colocações. Para muitos, Sodré vem sendo o cara do time desde o começo do estadual, mas ele não vê desse modo, já que todo time treina diariamente para desempenhar o melhor. O camisa 10 comenta sobre sua fase e fala sobre como é a relação com a torcida, muito presente nos jogos do Caxias, seja para cobrar ou incentivar.


"Todo torcedor é fanático, vive de emoções. Nós, jogadores profissionais, não entramos em campo pra perder, a cobrança começa em nossas cabeças, a gente tem que jogar e dar alegria pra eles. Garanto que aqui não tem corpo mole, acima de tudo somos trabalhadores. A torcida pode cobrar a vontade, mas tem que correr junto com a gente, estamos ali pra ajudar, jamais para prejudicar", falou o jogador, antes de concluir.


"Eu não me empolgo com esses negócios, não caio nessas armadilhas. Por que armadilha? Porque se a gente pensar que é o cara do time, as coisas não andam. O time inteiro é o 'cara', todos estão trabalhando muito forte ajudando um ao outro. O segredo agora é ter humildade e trabalhar quietinho. Degrau por degrau a gente vai conseguindo nossos objetivos", finalizou.


O próximo confronto do Caxias é no sábado, no qual visitará o time do São Luiz no estádio 19 de Outubro, às 18h.


Foto: Luiz Erbes/S.E.R.Caxias

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