Imagem: Reprodução/TJD
O Farroupilha foi novamente julgado por suposta escalação irregular na Terceirona Gaúcha. O clube foi denunciado por ter usado quatro atletas de Série A contra o Riograndense-RG, na abertura da competição, quando o regulamento permite três. A partida foi no Estádio Torquato Pontes e terminou empatada em 0 a 0.
Em julgamento nesta quarta-feira, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), o clube foi condenado por 4 a 1. O time pelotense perdeu quatro pontos e foi multado em R$ 100,00. O único voto pela absolvição do clube foi o presidente da comissão. O relator do caso, João Nonohay, votou pela condenação do time e foi seguido por três auditores.
"A finalidade desta norma, ela no fim existe para proteger os atletas que não jogaram a primeira divisão. Ela protege o atleta que já é do clube que eventualmente foi emprestado, mas tinha vínculo de contrato. Não entrou nessa exceção do atleta que vem por empréstimo, porque não teria muito motivo (...) Isso poderia gerar de os clubes contratarem três em definitivo e o resto por empréstimo da primeira divisão para poder jogar. Seria uma forma esvaziar o artigo", afirmou o relator em seu voto.
A equipe foi citada no mesmo artigo, o 214, que fala em "incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente". O clube foi defendido pelo advogado Alexandre Borba.
SITUAÇÃO DA TABELA
Com o resultado, o Farroupilha cai na tabela para lanterna do grupo com três pontos. O time segue a um ponto da zona de classificação e vai para a última rodada da competição precisando vencer o Riograndense, time já classificado à semifinal, e torce por um empate no jogo entre Rio Grande e São Paulo para o Fantasma avançar.
PRIMEIRO CASO
O time de Pelotas já havia sido julgado por um caso igual diante do São Paulo, na segunda rodada da Terceirona. Na ocasião, o Farroupilha perdeu quatro pontos e a votação foi apertada, por 3 votos a 2. O caso havia sido julgado pela 5ª Comissão Disciplinar do TJD.
Vale ressaltar que as duas condenações cabem recursos no pleno do TJD e ainda STJD, caso o clube queira levar adiante o tema.
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