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"Hoje, o São Paulo não tem 5 reais no caixa", afirma presidente

O São Paulo, de Rio Grande, é o primeiro clube da Divisão de Acesso a colocar em dúvida a participação no retorno da competição em agosto. Segundo o presidente do clube, Deivid Pereira a paralisação do futebol inviabilizou financeiramente a equipe.


Na segunda-feira, em entrevista à Rádio Imembuí, de Santa Maria, o dirigente deu mais detalhes da dramática situação do econômica do Leão do Parque. Conforme Pereira, o cenário é de extrema dificuldade. Ele pontuou o problema que a própria cidade passa com a derrocada do polo naval dos últimos anos.


"Não temos patrocinadores para vir a suportar a folha de pagamento ou dirigentes para colocar recursos do próprio bolso. Já comunicados o Conselho Deliberativo da situação. O mais provável, neste momento, é que agente não dispute a sequência da Divisão de Acesso. Tem gente achando que estamos blefando para tentar alguma coisa, mas não é essa a realidade. A situação financeira do São Paulo beira o caos", desabafou.


O dirigente do Aldo Dapuzzo disse que há dois anos o São Paulo vem realizando os pagamentos em dia, contudo, sem margem para erros. Agora, com futebol parado há um mês, não existe fluxo de caixa.


"O São Paulo hoje não tem cinco reais em caixa. Nós temos lutado com as armas que temos. Estamos com nossos funcionários, cerca de 10, em casa. Pagamos parte do salário de março", detalhou Deivid Pereira.


Um ponto destacado desta gestão é a transparência. O clube tem realizado sempre um balanço financeiro das ações pelas redes sociais para deixar o torcedor antenado nos gastos e nas receitas ao longo dos meses.


Durante entrevista à repórter Angélica Varaschini, Deivid contou aguardar também a definição dos departamentos jurídicos dos clubes quanto as contratos dos jogadores, mas frisou que o leão depende fundamentalmente da renda dos jogos.


"A probabilidade maior neste momento é de não vir a jogar a Divisão de Acesso nesta sequência. A possibilidade de cair para Terceira divisão infelizmente existe. Mas se acontecer, vamos trabalhar para reestruturar o clube para retornar em 2022. Se vier a acontecer, não será uma tragédia que não possa ser contornada", explicou o presidente do São Paulo.


Foto: Divulgação/São Paulo

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