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Juventude se despede de Zico

Foi com extremo pesar que o Juventude recebeu a notícia de falecimento de Nilton Soares, o Zico, funcionário com a mais longínqua carreira dentro do clube. E foram nesses 40 anos de Juventude, que Zico, com toda sua humildade, conquistou muitos amigos, que lamentaram profundamente a perda de uma das pessoas mais queridas da história Alviverde.


No final da manhã de terça-feira (30/07), funcionários, atletas, comissões técnicas e diretores do Juventude se reuniram no centro do gramado do estádio Alfredo Jaconi para uma última homenagem a Zico, conduzida pelo Adelar Dias. Uma comitiva com representantes do clube também se dirigiu a Ijuí, no começo da manhã, para representar o clube na cerimônia de sepultamento, que ocorrerá em sua cidade natal, como desejaram os familiares.


A bandeira do estádio Alfredo Jaconi seguirá a meio-mastro por três dias, enquanto o clube permanece sob luto oficial. Além disso, a foto de Zico será exibida no telão do estádio ao longo desta terça-feira.


A palavra dos colegas


“Uma pessoa extraordinária, um amigo, companheiro e digo com todas as letras, se dedicou ao extremo pelo clube. Uma pessoa que deu a vida pelo Juventude, qualquer um que trabalhou com o Zico guarda alguma lembrança, ele era querido por todos. Esses 29 anos que trabalhamos juntos, eu sempre vi ele como uma pessoa profissional, respeitada e que Deus dê o descanso merecido”. (Edson de Camargo, o Massa, massagista do E.C.Juventude há 30 anos)


“Nilton Antônio Soares. Se alguém tem nome de trabalho, é ele, o nosso famoso Zico. 39 anos de trabalho no Juventude, nunca reclamou de nada, aliás, só reclamava que o dia tinha apenas 24 horas e não 25, 26 para trabalhar uma ou duas horas a mais para o Esporte Clube Juventude”. (Renato Tomasini, supervisor das categorias de base, 37 anos de E.C.Juventude)


“O Zico? Uma pessoa fora de série. Não tem explicação a pessoa que ele era. Quase 40 anos juntos, 40 anos de amizade, nunca foi trocado uma palavra de desrespeito entre nós. Uma perda muito grande para o Juventude, profissional supercompetente”. (Rubem Moraes, auxiliar de campo do E.C.Juventude, amigo há 40 anos)


“A gente trabalhou 20 anos juntos. Uma pessoa sensacional, tranquila, trabalhadora. O Zico gostava muito do Juventude, gostava muito de estar aqui e se Deus quiser vamos conseguir o acesso para homenagear ele. Ontem estive no hospital acompanhando, ele estava mal, então Deus achou esse caminho melhor. Podem ter certeza que vamos brigar pelo acesso e pelo título para homenagear ele”. (Maikel Rech, o Gabiru, mordomo do E.C.Juventude há 20 anos)


“Eu vim fazer uma visita triste aqui hoje. A gente fica sentido pela partida de um amigo, mas também contente, por ver o legado que Nilton Santos deixou para o Juventude e para o povo caxiense. Zico era roupeiro no São Luiz de Ijuí, eu o convidei para trabalhar aqui após uma partida do Gauchão e durante 40 anos, ele deu o que pode ao clube. Como pessoa, é só elogios, excelente ser humano, tem o respeito de todo mundo, me emocionei com as homenagens para ele aqui no vestiário. Que deus lhe acolha com o respeito que ele merece”. (Aristides da Silva, ex-massagista do E.C.Juventude e amigo a mais de 40 anos).


“Estamos consternados com a perda de uma pessoa tão querida, que dedicou grande parte de sua vida ao Juventude e está marcado na história do clube. Para nós, é uma perda irreparável e é nosso compromisso fazer com que seu nome seja sempre lembrado como um exemplo de dedicação, lealdade e humildade”, (Walter Dal Zotto Jr, presidente do E.C.Juventude)


Foto: Divulgação/Juventude

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