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Pelotas contava com renda de 300 mil no Bra-Pel

A paralisação do futebol devido ao coronavírus atingiu em cheio o futebol. Os clubes do interior são os que mais sofrem com essa situação, pois não contam com grandes orçamentos como os gigantes brasileiros.


Na sexta-feira, o presidente do Pelotas, Gilmar Schneider contou um pouco sobre o momento delicado vivido pelo lobo financeiramente. Durante entrevista ao programa Lance Rápido, da Rádio Universidade, ele explicou a reestruturação no caixa. A maioria dos atletas não tem mais contrato com Pelotas. Segundo o dirigente, o clube teve dificuldade para pagar cerca de 7 jogadores na folha de março.

“O custo de manter o elenco seria de 250 mil por mês. Como vamos fazer isso sem receita? Temos um problema de saúde muito sério. Temos seis ou sete jogadores que não conseguimos pagar o mês de março. Esperávamos uma renda de 300 mil com Bra-Pel. Contava com a parcela da FGF, mas o Pelotas já tinha antecipado. Então o Pelotas ficou numa situação difícil”, declarou o mandatário. Sobre a Série D do Campeonato Brasileiro, Schneider segue confiante na realização do mesmo, mas mudanças no estádio da Boca do Lobo podem acontecer para se adequar a nova realidade. Na entrevista à Rádio Universidade, o dirigente também comentou sobre a contratação do técnico Ricardo Colbachini, ex-Internacional. A ideia foi um profissional mais experiente no cenário internacional. “Buscamos no mercado um profissional mais experiente, que possa contribuir para o time evoluir, e que esteja disposto a passar por esse desafio de pegar um time reestruturado. Foi então, que chegamos no acordo e contratamos o Ricardo", afirmou o presidente do Pelotas. O Lobão agora aguarda a reunião com a Federação no próximo dia 1º de maio para saber os rumos do Campeonato Gaúcho 2020.


Foto: Tales Leal/Divulgação/Pelotas

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