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Presidente defende retorno do futebol: "Se depender do meu voto, eu aprovo"

Ao que tudo indica deveremos ter em breve o retorno do futebol, mas com uma série de restrições e medidas de segurança devido a pandemia de coronavírus. Uma das discussões é o retorno dos jogos com portões fechados, sem presença de público.


Na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou pela primeira vez sobre essa possibilidade. Em contato com jornalistas no Palácio da Alvorada, em Brasília, o chefe de estado afirmou que o governo trabalha na volta das atividades esportivas.


"Se depender do meu voto, eu aprovo. Logicamente, com parecer técnico do Ministério da Saúde. Que acho que será favorável. Começar a realizar os treinamentos. Começar, em um primeiro momento, com portões fechados (...). No que depender de nós, vamos fazer as coisas com bastante responsabilidade, com parecer do Ministério da Saúde. Já fui procurado por autoridades do futebol. Está sendo trabalhado neste sentido aí", afirmou o presidente. Bolsonaro ainda citou a questão dos empregos gerados pelo futebol. Tema inclusive que já foi pauta aqui no peleiafc.com. Somente na Divisão de Acesso são mais de 600 empregos criados. Somando Gauchão e Terceirona, esse número salta para quase duas mil vagas.

"Flamengo e Palmeiras têm folha (de pagamento) próxima de R$ 15 milhões de reais. Times da segunda divisão, uma parte vai ser extinta. Me parece, conforme consta, que estão fazendo acerto para ganhar 60%, 50%, 40% do que ganha. Porque não tem receita, não tem imagem, não tem televisão. Bilheteria, não vai ter mesmo. É uma preocupação. O pior, não vai ser o vírus. Vai ser o pós-vírus, com destruição dos empregos", contou o presidente.


O próprio secretário especial de Esporte, do governo federal, Marcelo Magalhães, tratou desta questão publicamente na segunda-feira. Ele também deu sinal positivo para as tratativas de retorno do futebol. Durante o contato com a imprensa, o presidente citou ter conversado com um técnico gaúcho, mas não revelou o nome.

"Eu conversei com um técnico de futebol neste fim de semana, do Rio Grande do Sul. Ele foi favorável em um primeiro momento a não ter jogos, pela aglomeração nos vestiários. Muita gente. Agora, é favorável. É só você não deixar tanta gente no vestiário", revelou Bolsonaro.


Foto: Agência Brasil/Valter Campanato/Agência Brasil

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