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Presidente do Brasil-Pel explica voto e situação envolvendo ano de 2009

O presidente do Brasil de Pelotas se manifestou nesta quarta-feira, sobre a votação da proposta de conclusão do Campeonato Gaúcho 2020. Ricardo Fonseca afirmou a Rádio Universidade, que a retomada dos jogos estaria marcada para o dia 15 de julho. Entretanto, frisou ser preciso aguardar como estará a pandemia no estado, pois as partidas podem ficar até para o início de agosto.


O dirigente Xavante também revelou uma preocupação caso o Gauchão não terminasse dentro de campo neste ano. O temor era que a emissora detentora dos direitos de transmissão descontasse o valor pago desta temporada no regional de 2021.


"Temos um contrato em vigor com a Globo e ela já repassou o valor integral. Então ficaria muito ruim deixar uma lacuna para ano que vem. Faltava 40% para terminar o campeonato e a detentora poderia descontar o que faltou no ano que vem", pontua Fonseca.


Sobre reforços para temporada, o Brasil de Pelotas vai fazer contratações pensando na Série B do Brasileirão. Esses novos nomes serão inscritos para a reta final do Gauchão, já que foram liberadas as contratações para os clubes na retomada do estadual.


EM 2009 NÃO HOUVE UNANIMIDADE


Após a informação que faltava o voto do Brasil de Pelotas para concordância unânime da proposta da FGF, o torcedor do rubro-negro lembrou do episódio de 2009, quando ocorreu o acidente com ônibus da delegação Xavante. Na época, se tentou uma votação para que o Brasil jogasse o estadual, mas não fosse rebaixamento. No entanto, não foi adiante a proposta, pois dependia do apoio de todos, fato que não se concretizou.


Ricardo Fonseca explicou ao repórter Marcelo Prestes, da RU, que foi falado isso no encontro online com os demais dirigentes de clubes. Contudo, declarou que são situações diferentes. O mandatário também ouviu outros membros da diretoria e do conselho para dar a posição final do clube na votação desta quarta-feira.


"Sim, nos manifestamos em relação ao episódio de 2009, quando o Brasil teve o acidente e não houve unanimidade. Aquele momento foi um momento e agora é outra situação. Agora, entendemos que era a situação que tínhamos que votar (a favor). Temos que votar em cima da razão e não da emoção. Não foi só eu que decidi isso, deixar bem claro, teve o voto de outros dirigentes que foram consultados. Eles entenderam que a melhor forma era essa de votar a favor da situação", finaliza.


Imagem: TV Xavante

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