A Série A2 é muito importante para a economia do futebol gaúcho. São muitos empregos gerados somente por este campeonato, o maior do interior. Boa parte dos clubes iniciou a pré-temporada faltando um mês para a competição. Após um ano sem a bola rolar devido à pandemia, a peleia começa na próxima semana. Com 16 clubes na disputa, a Divisão de Acesso emprega profissionais como jogadores, membros de comissão técnica e pessoal de apoio.
Tendo como base que cada time tenha no elenco 26 jogadores, o total de atletas que dependem do torneio chega a 416. Essa média por grupo de atletas pode variar para mais ou para menos, pois algumas equipes têm mais de 26 jogadores e outras um pouco mesmos.
A média de folha salarial somente com jogadores gira na casa dos R$ 50 mil. Alguns investem mais, contudo a ampla maioria não consegue subir tanto esse teto. A média salarial também pode variar de cada clube e, até mesmo, pela posição que o profissional atua.
Da mesma forma, a competição gera dezenas de empregos fora de campo. Para dar suporte ao departamento de futebol, outros inúmeros profissionais são necessários. Não é apenas colocar o time em campo e jogar. Existe uma rede de apoio que muitas vezes não aparece para o torcedor. São trabalhadores que atuam diariamente nos bastidores de um estádio.
Homens e mulheres como supervisores, fisioterapeutas, massagistas, roupeiros, cozinheiras, serviços gerais, gerentes, assessores de imprensa, administrativos, guardas e motoristas. Nem todos os clubes têm esses profissionais, pois alguns fazem parcerias. Em média são 10 profissionais para esse suporte por clube, totalizando 160 entre os clubes participantes.
Já as comissões técnicas têm geralmente cinco ou seis profissionais. São treinadores, preparadores físicos, analistas, preparadores de goleiros e auxiliares. Na área técnica são quase 100 vagas por semestre.
Juntando os 16 participantes da Série A2, a gama de empregos gerados para essas duas áreas é de 240 vagas no estado. Normalmente, o investimento mensal é superior a R$ 15 mil para bancar essa parte da folha salarial com comissão técnica e apoio logístico diário.
Ao longo do campeonato, a Divisão de Acesso garante cerca de 700 empregos diretos, sem contar os prestadores de serviços e fornecedores, já que os clubes também aquecem a economia local.
Foto: Renata Medina/Inter SM/Divulgação
Quase todos nós que vivemos o futebol, sabemos disso, mas é de grande valor essa reportagem,
economicamente é uma informação importante.
Tomara que tenha importância para os políticos locais e criem incentivos para o crescimento desse importante setor de entretenimento da