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De saída do Pelotas, Walter revela descontentamento e ameaça em entrevista

Após a vitória do Pelotas sobre o Real por 3 a 0 pela Copa FGF, o atacante Walter foi alvo de protestos de alguns torcedores do Lobo. O atleta não foi escalado e ficou no banco de reservas. Enquanto vazia aquecimento, o jogador sofreu fortes cobranças de torcedores. Pela Divisão de Acesso, Walter errou um dos pênaltis que poderia classificar o Pelotas às semifinais.


Conforme informações do repórter Marcelo Prestes, da Rádio Universidade, após o jogo pela Copinha, o atacante se reuniu com o presidente Rodrigo Brito e pediu o desligamento do clube. Em entrevista à Rádio Universidade, o jogador revelou uma falta de sintonia com o técnico William Campos e mostrou o descontentamento com o treinador.


"Foi bem difícil a conversa que eu tive com o presidente. Ele confiou em mim e fiz de tudo. Emagreci e tal. Não adianta eu querer ajudar sem poder jogar. Olha quantos jogos eu joguei? Não tive, O torcedor pode me cobrar o erro do pênalti. Tudo bem. Eu emagreci 14, 15 quilo, dava pra jogar mais tempo. A opção dele foi não ter me colocado. Tudo bem (...) Ele não acredito em mim. É difícil. O treinador quando não confia perde toda confiança do jogador", afirmou o atleta que completou sobre entrar para bater os pênaltis contra o Monsoon pela Série A2:


"Aquilo lá foi uma bomba que ele colocou na minha mão. É uma bomba que pode estourar na sua mão. Você entra frio. No final do jogo ele falou pra mim pra eu entrar, pra bater pênalti, e aí passa mil coisas na cabeça da gente. Fui muito homem, fui lá bater o pênalti. Se é outro não ia. Aquilo é uma bomba relógio".


Walter deixa o Pelotas com cinco jogos, mas nenhum como titular. Foram pouco mais de 60 minutos em campo, conforme levantamento do jornal Diário Popular. O fato de não ter entrado diante do Real, pela Copa FGF, foi o fim da linha para o jogador.


"Hoje foi a gota d'água não ter entrado na partida ganhando de 3 a 0. Mas é escolha dele não ter me colocado. Acho que era isso que ele queria, de eu pedir para ir embora para ele trazer os atacantes dele", afirmou Walter, que revelou ter sido ameaçado de morte por torcedores:


"Aquilo não é torcedor. É bandido, marginal, que bebe a noite a toda, fuma maconha e vem pro campo tirar onda. Me jurou que ia me pegar, que eu ia morrer, na frente da minha casa. Se acontecer alguma coisa comigo era um desses caras me jurando. Sou pai de família. Aquilo é bandido marginal".


Foto: Divulgação/Pelotas

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