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Ex-jogador, novo dono do Monsoon comenta sobre pagamento de dívida milionária

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Foto: Cristyan Bohn/Moonson FC/Divulgação

Após a saída dos antigos sócios e a interrupção dos investimentos vindos de Dubai, o Monsoon inicia uma nova era sob o comando de Vitor Hugo Manique de Jesus, da VX Capital. Em depoimento ao Globo Esporte neste fim de ano, o novo proprietário detalhou a estratégia para tirar o "Tubarão" do olho do furacão financeiro e garantir a sobrevivência da equipe na elite do futebol gaúcho.


O Prazo de 24 Meses


Pelo contrato de aquisição, Vitor Hugo assumiu a missão de reestruturar e quitar tanto as dívidas já ajuizadas quanto as que ainda não chegaram aos tribunais. Embora o montante inicial fosse estimado em R$ 6,9 milhões, o empresário revelou que os números já ultrapassaram a barreira dos R$ 7 milhões, fruto do que ele classifica como uma "má gestão" dos antecessores.

"Temos prazo de 24 meses para organizar. A gente não tem obrigação de quitar todas as dívidas nesse prazo, mas vamos pagar da melhor forma possível. As duas coisas precisam andar em paralelo: fazer o futebol, reorganizar as dívidas e começar os pagamentos", explicou o mandatário.

Futebol como Gerador de Receita


A estratégia central de Vitor Hugo é não interromper as atividades em campo. Para ele, o fim do departamento de futebol significaria o fim do clube e a impossibilidade de honrar os compromissos. O plano é utilizar a vitrine do Gauchão 2026 para atrair novos recursos.


  • Resgate da Credibilidade: Trazer de volta a confiança de investidores, patrocinadores e apoiadores que se afastaram após o colapso do modelo "Dubai".

  • Gestão de Passivos: Assumir a responsabilidade direta por cada profissional que ficou sem receber. "Todas as pessoas que a gestão anterior ficou devendo, eu tenho a responsabilidade de pagar. Assumi a responsabilidade de zerar as dívidas do clube", assegurou.


O Mistério dos US$ 5 Milhões


Um dos pontos que mais chama a atenção na nova gestão é o destino do investimento pesado feito pelo antigo mecenas indiano, Sumant Sharma. Segundo Vitor Hugo, o valor aportado no clube chegou a US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 27 milhões na cotação atual), mas o dinheiro não foi suficiente para evitar o acúmulo de processos trabalhistas e atrasos salariais.


Agora, o desafio do novo dono é provar que o Monsoon pode ser sustentável sem depender de aportes externos milagrosos. Com apenas dois meses à frente da instituição, Vitor Hugo pede paciência ao mercado: "O que se faz em dois meses? Isso faz parte do processo da má gestão que foi feita antes", justificou, reforçando que o foco imediato é a organização administrativa para que o clube entre em 2026 com uma nova cara.


O antigo dono do Monsoon não quis se manifestar, conforme a reportagem do Globo Esporte.

 
 
 

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