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FGF anuncia novidade nos jogos da Divisão de Acesso 2025

Foto: FGF/Divulgação

A Federação Gaúcha de Futebol - FGF realizou nesta semana uma reunião técnica preparatória com delegados e fiscais de partida visando o início do Gauchão Série A2 2025. O encontro ocorreu no auditório da FGF. A Divisão de Acesso terá nos estádios o Observador de Intolerância durante toda a competição.


O Gauchão Série A2 2025 será a primeira competição da FGF a contar com um Observador de Intolerância em cada partida, com o intuito de auxiliar árbitros e árbitros assistentes em casos de discriminação e racismo. A escolha do profissional e suas atribuições será de responsabilidade do Observatório Racial no Futebol.


- É uma inovação, no sentido de ter a FGF parceira nesse processo junto com os clubes e pensando, até mesmo, em uma punição administrativa, caso seja necessário. O árbitro sozinho não é capaz de identificar um ato racista, então ele vai ter a colaboração de um observador. Esse é um processo novo que visa não só a punição, mas também entendermos o que é um estádio de futebol, em 2025, em um campeonato de Divisão de Acesso. A gente quer estádios com ambientes mais seguros - destacou Marcelo Ducati, diretor-financeiro da FGF.


Na sequência, ocorreu palestra ministrada pela socióloga da Odabá, Nina Fola. Ela enfatizou a atenção às vitimas de racismo e o enfrentamento às resistências recebidas pelo tema.


- Estamos abordando vários elementos desses ecossistemas do futebol. Potencializando diversos elementos para que a gente possa ter várias formas de operar. É uma rede de apoio que estamos criando. Estamos diversificando as formas de proteção e construindo uma rede de proteção às vítimas de racismo. Fico muito feliz em ampliar esse debate e receber o apoio que talvez há dois ou três anos atrás não receberíamos - finalizou Nina.


O diretor-executivo do Observatório Racial no Futebol, Marcelo Carvalho, abordou a necessidade de promover debates antirracistas com frequência.


- Estar aqui é reforçar algo que a gente vem lutando há muito tempo. Você não consegue combater o racismo se você não falar o que é o racismo, e não adianta falar só uma vez. Você precisa reforçar isso a todo momento para que as pessoas entendam que o racismo é uma tecnologia moderna que sempre se atualiza - finalizou Marcelo.

 
 
 

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