Tempestade financeira: Novato do Gauchão acumula dívida milionária em menos de cinco anos
- Peleia FC

- há 1 dia
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O Monsoon surgiu em 2021 com uma proposta revolucionária: ser um clube-empresa financiado pelo "petrodólar". Com a sigla POA-Dubai estampada no escudo e a promessa de investimentos vultosos do indiano Sumant Sharma, o clube escalou rapidamente as divisões do futebol gaúcho. No entanto, o brilho do ouro de Dubai foi ofuscado por uma dívida que, segundo investigação dos jornalistas Carlos Rollsing e Eduardo Ostermayer, do Globo Esporte, já atinge a marca de R$ 6,9 milhões.
O Fim da Era "Dubai" e a Realidade das Dívidas
O mecenas Sumant Sharma, empresário do ramo de tecnologia residente nos Emirados Árabes, interrompeu o envio de recursos, deixando para trás um rastro de inadimplência. O montante de quase R$ 7 milhões é composto, em sua maioria, por passivos trabalhistas acumulados nos últimos três anos.
A lista de credores inclui:
Atletas e comissão técnica: Salários e premiações atrasados (parcial ou integralmente).
Funcionários administrativos: Profissionais que ficaram sem remuneração.
FGTS: Ausência de depósitos das parcelas do Fundo de Garantia.
Atualmente, o Monsoon enfrenta 25 processos na Justiça do Trabalho, sendo que 16 deles foram protocolados apenas em 2025 — o ano de estreia do clube na elite do Gauchão. O descaso com os pagamentos chegou ao ponto de o clube descumprir até mesmo acordos judiciais e parcelamentos previamente homologados.
Venda por "Preço de Banana"
Com a crise financeira insustentável, os antigos donos se desfizeram do clube. O ex-jogador e empresário Vitor Hugo Manique de Jesus, através de sua empresa VX Capital Participações, adquiriu o Monsoon por valores surpreendentemente baixos para um clube da Série A. Conforme o Globo Esportes, os números são:
R$ 198 mil pagos a Lucas Pires (sócio majoritário e ligado ao MMA).
R$ 2 mil pagos a Jurandir da Silva (sócio minoritário e ex-jogador).






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